Esse blog foi criado graças ao incentivo ideológico do Espaço Ciência Viva, localizado no Rio de Janeiro. O Espaço desde o seu primórdio prega a ciência com módulos, oficinas e experimentos lúdicos e desde esse momento utiliza a arte como principal recurso. A arte não entra nessa história como complementação da ciência, na verdade ela não só se restringe a isso, sendo a principal fonte de sensibilidade para se entender ciência.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
A atividade de Isogravura
A atividade é recomendada para públicos de todas as idades e é a criação de uma nova técnica chamada de isogravura (gravura em isopor) que consiste na utilização das bandejas de isopor no lugar da madeira (xilogravura) na produção de um tipo de gravura.
A oficina possui duas principais etapas: gravação e impressão.
Gravação:
1) Na primeira etapa criamos um desenho a ser gravado na bandeja de isopor. Essa gravação é feita com um lápis com a ponta bem afiada. É importante ressaltar que a placa não é furada, é feito apenas um pequeno relevo.
2) Terminado, esse mesmo desenho precisa ser pintado com tinta guache para ser impresso, dando início a etapa de impressão.
Impressão:
1) É feito uma espécie de carimbo com a placa de isopor pintada numa folha de papel ofício a fim registar a gravura feita. Outra atenção que precisamos ter é na hora de registrar algo escrito na obra. Vale lembrar que o resultado da impressão sai ao contrário do desenho da placa, ou seja, uma espécie de “espelhamento”.
Assista também o vídeo acima do passo a passo da atividade.
1) Na primeira etapa criamos um desenho a ser gravado na bandeja de isopor. Essa gravação é feita com um lápis com a ponta bem afiada. É importante ressaltar que a placa não é furada, é feito apenas um pequeno relevo.
2) Terminado, esse mesmo desenho precisa ser pintado com tinta guache para ser impresso, dando início a etapa de impressão.
Impressão:
1) É feito uma espécie de carimbo com a placa de isopor pintada numa folha de papel ofício a fim registar a gravura feita. Outra atenção que precisamos ter é na hora de registrar algo escrito na obra. Vale lembrar que o resultado da impressão sai ao contrário do desenho da placa, ou seja, uma espécie de “espelhamento”.
Assista também o vídeo acima do passo a passo da atividade.
O que fazer com o isopor?
O isopor, conhecido cientificamente pelo nome de poliestireno expandido (EPS), chega às nossas casas sob diversas formas: como componentes de embalagens para eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, sob formas de bandejas que acompanham alimentos como carne, legumes e frios.
Sua química consiste de dois elementos, o carbono e o hidrogênio, provando que sua composição está isenta de qualquer produto tóxico ou perigoso para o meio ambiente. Porém se jogado ao lixo leva segundo estimativas 150 anos para se decompor.
Nos aterros sanitários, além de ocupar muito espaço a compactação causada pelos restos de isopor prejudica a decomposição de materiais biodegradáveis. Se jogado em rios e mares, as pelotas de isopor podem ser ingeridas por organismos marinhos podendo até mata-los.
Essa composição (98% de ar e 2% de plástico) é um problema quando nos referimos à precária aceitação das maiorias das cooperativas e empresas do setor de reciclagem. Isso acontece porque o volume do isopor quando derretido cai para 10 % do que foi coletado. Sem contar do grande volume que ele ocupa, encarecendo seu transporte e consequentemente sua reciclagem.
Por fim, se for queimado, o isopor libera gás carbônico contribuindo, portanto, para a poluição do ar e para o aquecimento global.
Com base nessas informações, o Espaço Ciência Viva criou um módulo que com o auxílio da arte desse um caminho para uma possível solução para a falta de alternativas quanto ao destino do isopor. O objetivo é tornar o público conhecedor da importância da reutilização ambiental através da reflexão e do contato, realizando um trabalho artístico acreditando ser de suma importância para estimular a sensibilidade.
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